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O INVERNO E AS DOENÇAS RESPIRATÓRIAS

Com a chegada do outono e do inverno, muitas pessoas sofrem com as oscilações climáticas. O tempo seco e a baixa umidade relativa do ar são fatores que contribuem para o aumento das alergias respiratórias devido à alta concentração de poluentes na atmosfera. Com isso há uma redução dos mecanismos de defesa do organismo, o que propicia o aparecimento de doenças respiratórias como a asma, bronquite, rinite e sinusite; essas doenças comprometem a capacidade respiratória causando muito transtorno e desconforto. 

O ar frio também atua como irritante das vias aéreas, o que acarreta mais sintomas alérgicos, como a falta de ar e a coriza. Além disso, a maior circulação de vírus como o da gripe e do resfriado influenciam diretamente no aumento de doenças do aparelho respiratório. Durante o inverno, os maiores níveis de poluentes no ar costumam irritar as vias respiratórias com mais frequência e, nessa estação, ocorre a já conhecida inversão térmica, quando uma camada de ar frio mais pesada acaba descendo à superfície terrestre e retendo os poluentes.

De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), 30% da população mundial desenvolvem problemas alérgicos nesse período. Todas essas doenças ocorrem com grande frequência porque as pessoas costumam permanecer em ambientes fechados e aglomerados, o que facilita a disseminação de agentes infecciosos, como vírus e bactérias.

Os resfriados são causados por vírus e costumam apresentar sintomas leves, como coriza, tosse e febre baixa. Duram em média de três a cinco dias e, geralmente, necessitam apenas de sintomáticos (analgésicos, antitérmicos e lavagem nasal). Já as gripes são causadas pelo vírus Influenza, apresentam sintomas semelhantes aos resfriados, mas com intensidade muito maior, têm potencial para complicações e podem evoluir para pneumonias. A vacina anual é a melhor forma de prevenção.

Nesse ano ainda temos um novo vírus circulante em nosso ambiente, o Covid 19 – o novo coronavírus, que afeta vários órgãos, mas principalmente o pulmão levando os indivíduos a uma diminuição drástica de sua capacidade respiratória e apresentando sintomas como febre, tosse e falta de ar.  

Durante esse período de confinamento as pessoas podem e devem fazer exercícios respiratórios para ajudar a fortalecer a musculatura respiratória, pois se não for estimulada ela pode ficar mais fraca e agravar os sintomas. Ao dar estímulo para a musculatura pulmonar conseguimos aumentar a capacidade pulmonar respiratória. Até mesmo os idosos e pacientes com doenças pulmonares preexistentes devem praticar esses exercícios para que mantenha a ventilação pulmonar normal. 

1.      O que fazer quando eu apresentar sintomas respiratórios?

Quem tem doenças e alergias ligadas à respiração, como as citadas, mesmo que controladas, deve estar em alerta porque elas podem voltar ou se intensificar, já que o clima desta estação contribui para isso. É preciso estar atento e tomar precauções. Mas, quais os sinais de alerta para procurar um pronto-socorro?

Deve-se procurar assistência médica quando ocorrer falta de ar, chiado no peito, tosse persistente ou com catarro espesso, febre e qualquer incapacidade de ingerir líquidos (vômitos, prostração, falta de apetite). Quando uma virose faz surgirem esses sintomas mais intensamente, temos mais chances de se tratar de algo mais grave. 

O tempo mais seco também agrava as crises de rinite, sinusite, asma, gripe, alergias, faringite, e laringite. A rinite sem tratamento pode facilitar a ocorrência de sinusite. Asma grave pode se manifestar por falta de ar progressiva ou mesmo com chiado intenso. Geralmente, a falta de ar é o motivo de o paciente procurar assistência; a laringite pode levar a quadros extremos de dificuldade respiratória e se tornar um quadro grave. Ao observar estridor (chieira na garganta) ou piora da falta de ar, associada a dificuldades de fala (rouquidão intensa), deve-se procurar assistência imediatamente.

Já no caso de pneumonia, os sintomas estão associados tipicamente à febre alta, prostração, à tosse com escarro, à falta de ar e aos exames laboratoriais podem estar alterados. 

Importante: não se deve fazer diagnósticos sem auxílio médico e muito menos medicar-se sem uma avaliação especializada por um clínico ou otorrinolaringologista.
 
     

2. Dicas úteis para fugir das doenças respiratórias nesse inverno:

·         Mantenha o organismo hidratado;
·         Evite fumar ou se expor a ambientes com muita poeira ou fumaça; 
·         Mantenha o ambiente arejado. As bactérias ficam concentradas em ambientes fechados, por isso é importante evitar esses locais fechados;
·         Evite o contato com pessoas gripadas ou com resfriados, pois essas doenças são adquiridas pelo ar; 
·         Mantenha a respiração sempre pelo nariz e não pela boca, pois as narinas têm a função de filtrar o ar e aquecê-lo;
·         Lençóis, edredons e roupas devem ser expostos ao sol e lavados sempre que necessário (As pessoas que já possuem problemas respiratórios como bronquite, asma e sinusite devem evitar o contato com bichos de pelúcia, tapetes e produtos que possuem pêlos);
 ·         A alimentação deve ser balanceada com sopas e caldos ricos em verduras e legumes. As frutas são essenciais, principalmente aquelas que contêm vitamina C, como a laranja. Elas ajudam a prevenir gripes e resfriados.
·         Evitar locais fechados e aglomerados de pessoas;
·         Lavar frequentemente as mãos e evitar levá-las aos olhos, boca e nariz;
·         Não compartilhe objetos pessoais;
·        Mantenha as vacinas sempre em dia.

Cuide de sua saúde e quando necessário procure atendimento médico e fisioterapêutico para auxiliar na prevenção e tratamento das doenças respiratórias e para aumentar a sua capacidade ventilatória.Confira no próximo artigo dicas de exercícios e para umidificar o ar para auxiliá-lo ainda mais nesse processo!
Estou a disposição para te ajudar a melhorar sua condição respiratória nesse período! Mande sua mensagem para (11) 99732-6681 ou entre no site www.fisioadrianapastore.com.br


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